quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Suas mãos.



Entre as brumas de minha mente
Se esfuma as recordações do passado
Que o tempo, incomovível e mensurado
Vai nublando a tudo, lentamente

Tudo se vai, fanático o desejo
Voltar quer, a viver suas ilusões
E sem poder saciar suas intenções
Sente só a angústia do sentimento

É o contato suave de suas mãos
Carcereiras constantes das mãos minhas
Mãos com suavidade, somente as suas

Que sabem transmitir mil sensações
Cego, poderia estar e entre milhões
Saberia conhecer as mãos tão suas.

elisa s. angotti


É, eu tentei. Da próxima eu escrevo um soneto de verdade. ._.